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23/02/2025

Poema: Verbo Matemática

Verbo matemática 

O vento 

O silêncio

O calor

Que chama meu amor

Esse é meu vício ?

Meu mundo com cor

Faremos um ofício ?

Música compor

É assim no início ?

Claro que não !

Somos como um hospício 

Assim defino a paixão

É sobre no carro dormir

É sobre para praia de madrugada ir

Acelerar meu coração 

Tomar um banho de mar

Borrachudo em Ilhabela me picar

Caiaque em alto mar

Eu e você mozão

Na estrada se aventurar

Esquecer um pouco da vida de peão

Isso que é o namorar

Remar na mesma direção 

Talvez a praia errar

Eu e você sempre somar

Tristeza subtrair

Felicidade multiplicar

Matemática e português se completar.


Autora: Bianca Alves

22/02/2025

Poema: Em algum lugar

Em algum lugar

No infinito horizonte

Irei navegar

Mergulhar como um peixe

E como águia voar


Em algum lugar

Serei sombra

Talvez vire onda

E no mar velejar


Em algum lugar

Os pés afundam na areia

O carro perde controle

E pela grama vou pisar


Em algum lugar

Tocarei as nuvens

Me deitarei sob as estrelas

E dormirei a luz do Luar.


Se você não sabe onde quer chegar

Qualquer caminho serve

Em algum lugar…


Autora: Bianca Alves

21/02/2025

Poema: Miguel


Seu rostinho

Tão lindinho

Meu menino

Pequenino 

Seu chorinho

Virando gritinhos

Seu sorriso com os olhinhos

Sorriso banguela

Dentinhos branquinhos

Amo sua caretinha

Me manda beijinhos

Me abraça apertado

Pede um colinho

Para sempre meu filho amado

Te darei muito carinho

E estarei sempre ao seu lado.

Nunca estará sozinho

Seja sempre educado

Tenha respeito por onde for

E espalhe sempre amor.


Autora: Bianca Alves

20/02/2025

Poema: No País das Maravilhas

Um gato no meio do nada sorrir

Atrás de um coelho quem sabe correr

E no buraco no mundo subterrâneo cair

O Chapeleiro Maluco chá me oferecer

Para onde devo ir ?

Caminho serve qualquer ?

Serve caminho qualquer ?

Qualquer caminho serve ?

Palavras formam labirintos

Cortem-lhe a cabeça !

De quem a gramática denegrir

Regras gramaticais não esqueça

De que tamanho quer ser ?

Não liga para o tamanho ?

Coma-me ou beba-me

Alice ?

Alice ?

Ai 

     Ai

          Meu nariz

Disse a porta 🚪 

Personificação.

Poesia ou canção ?

Versão original é romance inglês moderno

Alice no país das maravilhas ou inferno ?

Aqui foi uma Aliteração.

Estou atrasado ⏰ 

                   estou atrasado ⏰ 

Queira pessoas que façam rir seu coração

Ou que estejam sempre ao seu lado.

Nonsense 

Negação remete a uma afirmação

Poesia a Bianca Alves pertence.

Poema esse com variação 

Então não se disperse

E preste bastante atenção.

Vamos fazer uma análise

E compreende-lo então…


Autora: Bianca Alves

19/02/2025

Canção da Tecnologia

Minha terra tem computador

Notebook e celular

Minha terra tem wifi

Também tem como streamar


Nossas redes tem mais pessoas

Mais conversas e acessos

Tudo isso até em Lisboa

Faz parte de todo o processo


E pensar que um dia madruguei

Para conectar mais barato

Era filas e filas, acho que cochilei

Agora o antigo é abstrato


Vidrado na tela a nova geração 

Lei proibindo celular no âmbito escolar

Dizem que já nascem com celular na mão

Aonde esse vício irá parar ?


Minha terra tem canva, chatgpt é a moda

Esse evita a pessoa de pensar

Aplicativo simples que geral se acomoda

É só dizer o que quer digitar

Ele digitalmente tudo borda

Como qualquer tecnologia também falha


Não permita que a tecnologia

Seja sua toalha

E se faltar a energia ?

Ai sua atividade engalha

Perderá mais que um dia

Já que não saberá como trabalha.


Autora: Bianca Alves

17/02/2025

Poema Rodovia

Uma forte ventania

Que bagunça o meu cabelo

Ainda é cedo, ainda é dia

Grita a vontade de me despir

Do seu corpo contornar

Como na estrada dirigir ?

E teu corpo nu pilotar ?

Vem com tudo me sentir

Seu desejo saciar

Nem pense em desistir

Só vem agora, vem me devorar

Minha estrada traduzir

Com o waze decifrar

Como um leão rugir

Quando no pedágio chegar

Minha boca seu pau esculpir

E bem gostoso a gente transar.


Autora: Bianca Alves

14/02/2025

Poema: Desafio

Ventania

Destruição 

No meio de tanta poluição 

Chuva fria

Alagamento

Enchente

Muito sofrimento

Do caos pertencente 

Plantado no cimento

Por conta do desmatamento 

Natureza se rebela

Tempestade na cidade envia

Seu mensageiro sendo o vento

Tão forte que treme a janela

Meu bairro já está barrento

Água chegou até o joelho

A cidade virando um rio

E eu sentindo um vazio.

Desespero

Já posso comprar um navio ?

Como começar do zero ?

Como contra à todos ser severo ?

Devo comprar um fuzil ?

Falar a real e ser sincero ?

Só quero salvar o Brasil !

Não é exagero

País tropical belo

Mas que o homem destrói 

Ele insiste em bater esse martelo

Usar motosserras…

Mudanças climáticas gritam

Eles invadem nossa terra

Por favor reflitam

Acabem com a guerra

Vamos cuidar do planeta Terra.


Autora: Bianca Alves