Chove cacos de vidros, eles perfuram minha pele, minha pele fica ferida, os curativos não são o bastante, a cicatriz fica lá, mais a chuva não para, os vidros continuam caindo e machucando ... O guarda-chuva não me protege, ele se quebra, e quanto mais corro mais cacos de vidros me atingem ... Atingida por um grande pedaço, desmaio, quando acordo as ondas do mar me levam numa direção que não sei onde vai dar, levada pela correnteza tento não me afogar, ás vezes é melhor nadar junto com ela do que contra.
Nem sempre a vida é a nosso favor, barreiras são precisas para ensinar você a lutar.
Autora: Bianca Alves